6º CONFUP

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A sexta edição do CONFUP ocorreu entre 16 e 18 de junho de 2000, em Belo Horizonte (MG), contando com a participação de 400 trabalhadores de empresas do setor petrolífero. Além de empregados do sistema Petrobras (incluem-se aí as subsidiárias Petroquisa, Gaspetro e Braspetro), estavam presentes também petroleiros de empresas privadas, como Refinaria de Manguinhos, Refinaria Ipiranga, Prosint, entre outras.

A eleição da nova diretoria da FUP (gestão 2000/2001) que reelegeu Maurício França Rubem para a coordenadoria da Federação – aconteceu no último dia do Congresso, após os participantes definirem uma série de prioridades e encaminhamentos.

Entre as principais resoluções, podemos destacar a luta contra o rebaixamento dos direitos da categoria. A organização dos trabalhadores de todas as companhias que estão atuando hoje na indústria brasileira de petróleo é um dos principais desafios da FUP. Por isso, os delegados presentes ao 6º CONFUP salientaram a importância da Federação continuar buscando junto com os sindicatos a implementação de um contrato coletivo de trabalho que abranja todas as empresas do setor.

A recuperação do poder de compra, através das reposições salariais e do aumento por produtividade, foi outra prioridade de luta defendida neste Congresso. O arrocho salarial vem a cada ano ganhando proporções maiores no governo Fernando Henrique Cardoso, com os petroleiros acumulando perdas de mais de 30% desde o início do Plano Real. Por isso, os trabalhadores definiram que a pauta de reivindicações para as campanhas salariais de 2000 deveria ter como âncora a recomposição salarial e o aumento real.

Outros pontos definidos para a campanha reivindicatória dos empregados da Petrobras foram melhores condições de saúde e segurança no trabalho; garantia no emprego, com base na convenção 158 da OIT; reintegração dos trabalhadores demitidos nas greves de 1994 e 1995, entre outras.