Movimentos saem em defesa do pré-sal; petroleiros fazem paralisação

 

Sindipetro-PR/SC

O Comitê Popular em Defesa do Petróleo, fórum que reúne sindicatos e movimentos sociais, realiza nesta quinta-feira (03) um protesto contra o 1º leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na área do pré-sal. A manifestação acontece a partir das 16h30, na Boca Maldita, no Centro de Curitiba.

O movimento acontece no mesmo dia em que a Petrobrás completa 60 anos de existência e o foco é a defesa do campo de Libra, a maior descoberta de petróleo dos últimos anos, que o governo pretende leiloar no próximo dia 21. Pela manhã, por volta das 07h30, os petroleiros da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, da Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, e dos terminais Transpetro de Paranaguá, São Francisco do Sul e Itajaí, farão uma paralisação em protesto contra o leilão e pela campanha reivindicatória da categoria, já que até o momento a Petrobrás não apresentou uma proposta para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho. A data-base da categoria venceu no dia 1º de setembro.

O mesmo protesto acontece em âmbito nacional. Os petroleiros de todo país aprovaram greve de 24 horas nesta quinta-feira. Em Brasília, representantes da categoria, militantes dos movimentos sociais e a juventude organizada estão acampados em frente ao Congresso Nacional. O movimento permanecerá até que o governo suspenda o leilão do pré-sal. Também há petroleiros e movimentos sociais acampados em frente ao Edise, prédio sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro.