Sindicatos da FUP fazem manifestação contra o desmonte da Petrobrás e contra o governo golpista por todo o país

Ato no Norte Fluminense representa a resistência contra o governo entreguista e privatista.

Nesta terça-feira, 26 de julho, os sindicatos, em diversas partes do país, da FUP, com apoio do MST, CONTAG, movimentos estudantis, dentre outros movimentos sociais, realizam atos para denunciar o desmonte e a estratégia do presidente interino da Petrobrás, Pedro Parente, e do presidente golpista, Michel Temer, de privatizar a Petrobrás e entregar o Pré-Sal às mãos do capital estrangeiro. Além disso, os manifestantes lutam contra esse governo ilegítimo, golpista e entreguista, que não representa a população brasileira, e tenta a todo custo vender o patrimônio público do Brasil, além de retroceder em relação aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais da classe trabalhadora.

 

Em Pernambuco, o Sindicato, junto de outros movimentos sociais, também rechaçou o governo golpista e a privatização do Pré-Sal.

Assim, o Sindipetro-NF, MST (Movimento dos Sem Terra), CONTAG(Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e Movimento Estudantil realizam um ato na Rodovia RJ 106, próximo ao Terminal de Cabiúnas.  A rodovia foi fechada pelos manifestantes, que também tentam conscientizar os motoristas e pedestres da importância de lutar pelo nosso patrimônio público e denunciar o caráter entreguista e privatista do governo golpista de Michel Temer. Segundo o diretor do Sindipetro-NF, Marcos Breda, “estamos na luta em defesa de uma Petrobrás integrada, contra a venda dos ativos, dos campos maduros, da Transpetro e da BR distribuidora. Queremos uma empresa mais forte. Assim, hoje nos manifestamos e convocamos toda categoria a reagir em defesa das empresas brasileiras e de nosso país”.

 

Em Caxias, os trabalhadores também se mobilizarem para defender a soberania brasileira.

A data foi escolhida porque neste dia haverá uma reunião do movimento sindical dos petroleiros com a Petrobrás para cobrar as pendências do Acordo Coletivo dos Trabalhadores. “O momento é bastante complexo e precisamos estar em permanente mobilização para enfrentarmos as tentativas de desmantelar a Companhia, através da anunciada intenção de vender parte dos seus ativos”, afirmou o Coordenador da FUP, Zé Maria.

 

Trabalhadores do Rio Grande do Sul lutam contra a privatização da Petrobrás

 

Os petroleiros de outras bases também realizam atividade em diversas partes do país, como os trabalhadores do Sindipetro-RS , que se mobilizam em um ato em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com o objetivo de debater a situação da empresa e as pendências do Acordo Coletivo de Trabalho 2015-2017. Depois, todos pretendem deliberar sobre os atos de apoio a greve dos trabalhadores dos campos maduros.

O Sindipetro-BA fechou a BR 101, nas cidades de Entre Rios e Esplanada. De acordo com o diretor do Sindipetro-BA, Deyvid Bacelar, a manifestação é para dar visibilidade a esta luta que não é só da categoria petroleira. “Estamos aqui para chamar a atenção da sociedade contra o desmonte e privatização da Petrobrás e contra esse governo ilegítimo, golpista”, finalizou.

 

Manifestantes na Bahia lutam contra governo golpista.

Os sindicatos de Caxias, Ceará,  Espírito Santo e Rio Grande do Norte também se manifestaram nesta terça-feira. No Rio Grande do Norte, os petroleiros e petroleiras lotados na Base-34, sede administrativa da Petrobrás, em Mossoró, bloquearam as duas vias da BR-304, em frente ao portão principal de acesso à empresa. A manifestação foi realizada a partir das 6 horas da manhã desta terça.

 

A mobilização no Rio Grande do Norte começou de manhã cedo.

O Paraná aprovou por maioria absoluta a pauta da FUP para o ACT 2016.

Os trabalhadores denunciam que, em março, fruto da ação dos representantes de acionistas privados encastelados em postos-chave da própria Petrobrás, a direção da companhia já havia anunciado a abertura da temporada de desmanche. Para saciar o apetite privatista, foi oferecida a cessão de direitos relativos a 104 concessões terrestres, sendo 98 áreas de produção e seis blocos exploratórios localizados nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Desta maneira, utilizando a falsa justificativa de que a venda de ativos é a “solução” para “salvar” a companhia, o novo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, vem acelerando o processo de desmonte da empresa, o que precisa ser combatido com urgência.