Gerência do Edisp impede apresentação de peça teatral que discute violência contra a mulher

O Dia Internacional da Mulher (8 de março) é comemorado em todo o mundo e representa um…

Sindipetro Unificado-SP

O  Dia Internacional da Mulher (8 de março) é comemorado em todo o mundo e representa um momento de reflexão da luta de mulheres e homens por igualdade de direitos e oportunidades.

Comemorar esta data não é função apenas das companheiras, mas de cada um de nós que lutamos por uma sociedade mais justa, em que todos tenham os mesmos direitos, independentemente de gênero, raça, credo e orientação sexual.
Acima de tudo, é um dia classista, de mulheres trabalhadoras que, dia após dia, assumem seu papel na luta por transformações sociais.

Retaliação no Edisp

A CUT e os movimentos sociais estão programando diversas atividades para comemorar a data. Nas bases do Unificado, é costume ocorrer a entrega de flores nesse dia, em especial no Edisp, que conta com grande contingente de trabalhadores. Para este ano, porém, o Unificado havia programado a exibição de uma peça teatral que trata da violência doméstica e solicitou à gerência que fosse cedido o auditório para esta atividade cultural.

Em um email lacônico, o gerente geral Orlando Simões informou à direção do Sindicato que a Petrobrás não cederia o espaço.

Por que esta atitude? Levar um grupo de teatro para discutir violência doméstica contra as mulheres fere alguma norma da Petrobrás? Ou o que estamos vendo é uma retaliação explícita da gerência contra a atividade sindical? As trabalhadoras e trabalhadores do Edisp saem prejudicados com esse boicote da gerência, mas a maior prejudicada de todas é a imagem da empresa, que cada vez mais mostra que não difere em muito das várias bocas de porco que contrata.