Petroleiros preparam-se para a I PLENAFUP

Cerca de 250 trabalhadore deverão participar da I Plenária Nacional da FUP, que começa dia 02…

Imprensa da FUP

Cerca de 250 trabalhadore deverão participar da I Plenária Nacional da FUP, que começa dia 02 de julho, no Contestado, assentamento do MST na zona rural da Lapa, município a 70 quilômetros de Curitiba, no Paraná. O Assentamento Contestado sedia a Escola Latino Americana de Agroecologia. Os delegados que representarão a categoria na Plenária já foram escolhidos na maioria dos estados do país. Neste final de semana, serão realizados os congressos regionais do Ceará, Rio Grande do Norte e Amazonas. O Sindicato da Bahia fará uma plenária nos dias 26 e 27, encerrando a discussões regionais das propostas que serão encaminhadas à Plenafup.

Durante três dias de debates, os petroleiros irão discutir e deliberar sobre questões da conjuntura nacional e internacional, organização sindical e temas relacionados ao dia a dia da categoria, como soberania, saúde e segurança. Além de aprovar as pautas de reivindicações e calendários de luta dos trabalhadores do Sistema Petrobrás e do setor privado, a plenária elegerá o Conselho Fiscal da FUP para o período 2009/2010.

A solenidade de abertura da Plenafup está prevista para às 19 horas do dia 02. Neste mesmo dia, será realizada uma oficina de comunicação, na parte da tarde. No dia 03, haverá plenárias temáticas, com participação de palestrantes convidados, e oficinas específicas sobre SMS. No dia 04, serão debatidas as teses de conjuntura e realizados os trabalhos em grupos. No dia 05, a plenária final aprovará as pautas de reivindicações, calendários de luta e elegerá o Conselho Fiscal.

Consciência de classe
As 108 famílias de agricultores do MST que vivem no Assentamento Contestado aguardam com expectativa a chegada dos petroleiros. A Plenária Nacional da FUP está contribuindo para a construção de uma nova cozinha no assentamento e reformas de infra-estrutura na Escola Latino Americana de Agroecologia, que funciona no local.  A escola foi criada em 2005 e tem capacidade para 100 alunos, formando camponeses de várias regiões do continente para desenvolverem em suas comunidades técnicas de produção agrícola voltadas para a preservação ambiental e a soberania alimentar.