Petroleiros e movimentos sociais de todo Brasil aderem a campanha pela nova lei do petróleo

Dando sequência aos atos em defesa de uma nova legislação para o petróleo e da Petrobrás 100%…

Imprensa da FUP

Dando sequência aos atos em defesa de uma nova legislação para o petróleo e da Petrobrás 100% pública e com compromisso social, os petroleiros realizaram esta semana novas manifestações em três grandes capitais do país: Salvador (BA), Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). As centrais sindicais e os movimentos sociais e estudantis colocaram novamente nas ruas milhares de militantes em defesa da soberania nacional. No dia 24, está programado novo ato em Vitória (ES), por mudanças na lei do petróleo e pelo fortalecimento da Petrobrás enquanto estatal.

Além das manifestações de rua, a campanha “O petróleo tem que ser nosso” vem criando comitês nos estados e mobilizando entidades civis e parlamentares. No último dia 17, foi criado o Comitê em Defesa do Petróleo, em Santos, na sede da OAB. Neste mesmo dia, cerca de 300 deputados e senadores instalaram no Congresso Nacional a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás.

A FUP tem acompanhado e incentivado estas iniciativas, ampliando as frentes de luta para que o petróleo seja controlado pelo Estado e pela sociedade. Só através de uma grande campanha popular, garantiremos a destinação deste estratégico recurso em prol da soberania nacional e de políticas públicas que melhorem as condições de vida do povo brasileiro. Frente Parlamentar

A FUP participou da instalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás, que atuará por tempo indeterminado.  Além de promover a defesa da estatal, como questão estratégica para a soberania nacional, a Frente realizará debates sobre o desenvolvimento do pré-sal e mudanças na atual legislação do setor. Os parlamentares também pretendem discutir tecnologias e projetos para desenvolver fontes de energia limpa.

CNBB

A FUP e o MST reuniram-se  no último dia 18 com bispos da CNBB para buscarem o apoio da entidade à campanha “O petróleo tem que ser nosso”. O encontro ocorreu em Brasília,  durante o encerramento do Conselho Episcopal que coordena as atividades de todas as pastorais da CNBB no país. O Conselho  comprometeu-se a avaliar a questão.

O bispo Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB,  expressou no ano passado o seu apoio pessoal à campanha da FUP pela retomada do monopólio estatal do petróleo e chegou, inclusive, a assinar o abaixo assinado em prol do projeto de lei de iniciativa popular defendido pela Federação, sindicatos e movimentos sociais e estudantis.