Petroleiros concluem debate para a V Plenafup

Os petroleiros estão em contagem regressiva para a V Plenária Nacional da FUP, que será realizada entre os dias 01 e 05 de julho, na Escola Florestan Fernandes, em Guararema, interior de São Paulo. A Plenafup é um dos principais fóruns de deliberação da categoria. É através dos debates e propostas apresentadas nesse encontro que os petroleiros definem pautas de reivindicações, eixos de luta e calendários de mobilizações.

Nas últimas semanas, os sindicatos realizaram os debates regionais, onde elegeram as delegações e aprovaram as principais propostas que serão encaminhadas à V Plenafup, que acontece em um momento de grandes desafios para a classe trabalhadora. Os ataques contra a Petrobrás e o pré-sal; o avanço do conservadorismo, que coloca em risco a democracia e conquistas sociais históricas; a política econômica do governo, que impõe retrocessos e um ajuste fiscal inaceitável; a ameaça da terceirização sem limites e sem garantias de direitos são questões que estão na ordem do dia e que definirão os rumos que a categoria apontará para suas lutas ao longo deste ano.

Daí a importância desta Plenária Nacional da FUP ser realizada em um espaço de luta e formação dos movimento sociais. A Escola Florestan Fernandes pertence ao MST e completa este ano uma década de existência, em meio a uma crise financeira grave, que ameaça a sua sobrevivência. Por isso, todos os recursos da Plenafup serão aplicados na escola, que tem sido um importante centro de formação para as lideranças sindicais e sociais não só do Brasil, como de toda a América Latina.

Assim como fizeram em outras ocasiões, as delegações de petroleiros reverterão para a luta social valores que seriam apropriados por um hotel. A riqueza dessa experiência foi comprovada e aprovada pela categoria em 2009 e em 2013, quando a FUP realizou suas plenárias em núcleos de formação do MST no Paraná e no Ceará, respectivamente. “Fazer nossos debates em um ambiente de solidariedade classista é muito mais inspirador e enriquecedor, além de fortalecer os laços e a unidade construída com os trabalhadores sem terra, aliados históricos nas nossas lutas”, declara o coordenador da FUP, José Maria Rangel.

Fonte: Primeira Mão 1184/FUP