Ponto de equilibro

Por Chistiane Barros Petersen, petroleira da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia

 

Mulheres na luta, por direitos iguais; direito trabalhista, social, legal.

Foram décadas para se conquistar o espaço da mulher , numa sociedade machista, onde ser submissa era preponderante para manter o contexto social

Muitas mulheres morreram na luta, mas não serão esquecidas, importantes foram as contribuições para mudar o nosso  papel de objeto para sujeito , dona de nossa história.

Organizações mundiais, dispuseram esforços, reforçando a luta feminina,  para garantir as mulheres os direitos humanos. E assim  fomos construindo novos espaços,  mulher  trabalhadora, com direitos civis,  direito eleitoral.

Como o tempo não para, a luta continua. As estatísticas, ainda clamam pela prontidão da sociedade, para assegurar  a integridade  física e mental das mulheres.

Mulheres  que ocupam  postos no mercado de trabalho, mulheres liderando suas famílias, opinando nas urnas, mulheres como nichos econômicos, lideres mundiais, formadoras de opinião. Esta mulher que é  operária, gestora, provedora, esposa , mãe, continua com múltiplas funções.

Reivindicamos direitos , e também temos mais deveres. Então onde se encontra o ponto de equilíbrio?Onde Paretto iria determinar o nosso melhor desempenho, com qualidade de vida? Na físico- química os corpos trocam calor, até estarem em igualdade e entrarem em equilíbrio.

Na maturidade da luta de igualdade de gênero, percebemos a importância de educar a sociedade, para que esta mulher, seja respeitada , e receba com dignidade todos os seus direitos. Neste momento é preciso dividir tarefas familiares, criar um ambiente de trabalho ergonômico atento as necessidades de inclusão, garantir leis que assegurem as conquistas, a exemplo da aposentadoria.

Essas mulheres diriam como disse Gonzaguinha: “A gente quer é ter muita saúde, a gente quer viver a liberdade,  a gente quer viver felicidade…. A gente quer valer o nosso amor …A gente quer viver uma nação.”