Assembleias rejeitam proposta da Petrobrás e petroleiros intensificam mobilizações

(ùltima atualização 07/11)

Os petroleiros disseram não à proposta da Petrobrás de arrocho salarial e cortes de direitos. Os 13 sindicatos da FUP concluiram as assembleias e aprovaram com mais de 95% de aceitaçãoos indicativos de mobilização e rejeição da proposta da empresa.

Em Minas Gerais, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco/Paraíba, no Amazonas, Ceará e nas bases do Sindiquímica-PR, não houve sequer um voto a favor da empresa, na contramão do que afirmou o diretor de assuntos corporativos, Hugo Repsold, quando disse à imprensa que a companhia estaria muito próxima de um acordo com os sindicatos e que não existem motivos para uma greve. 

Nesta segunda e terça-feira,  07 e 08 de novembro, petroleiros de todo o país se reúnem em Campinas (SP) para discutirem novas formas de luta no Seminário Nacional de Greve, convocado pela FUP. Na sequência, os sindicatos também definirão os próximos passos da campanha salarial, no Conselho Deliberativo que será realizado na quarta, dia 09.

Mobilizações já começaram

As mobilizações aprovadas nas assembleias foram iniciadas na terça-feira, 01/11, em várias bases da FUP, com atrasos no expediente, bloqueios de embarque e intensificação da Operação Para Pedro, que consiste no cumprimento rigoroso de todos os itens de segurança.

Em São Paulo, os atrasos começaram na Recap e na Replan e prosseguiram na quinta, 03, nos escritórios da Petrobrás e da Transpetro (Edisp 1 e 2).

Na Regap, em Minas Gerais, também estão sendo realizados atrasos em todos os turnos e no HA.

Na Reduc, em Duque de Caxias, os trabalhadores estão aderindo às operações hora certa e trava catraca.

Na Bahia, as mobilizações começaram quinta pelos campos de produção terrestre de Miranga e Santiago.

No Norte Fluminense, estão sendo feitos atos nos aeropotos de Macaé e Cabo Frio.

Nestas e nas demais bases, os sindicatos estão realizando a cada dia mobilizações em bases diferentes. 

É o esquenta para a greve que os trabalhadores discutirão no Seminário Nacional.

 FUP