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Edição 1172 26/02 a 03/03/2015

“Em vez de icarmos chorando,




vamos defender o que é nosso”






Foto Ricardo Stuckert Estavam lá defendendo a Petrobrás o es-
critor Eric Nepomuceno, os jornalistas Luis
Nassif e Hildegard Angel, o físico Luiz Pin-
guelli Rosa, o ator Antônio Pitanga, os cine-
astas Luiz Carlos e Lucy Barreto, o cientista
político Wanderley Guilherme dos Santos, o
ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto
Amaral, o presidente do Clube de Engenha-
ria, Francis Bogossian, o líder do MST, João
Pedro Stédile, o presidente do Conselho Na-
cional de Direitos Humanos da OAB, Wadih
Damous, a presidente da UNE, Vic Barros,
além de toda a Executiva Nacional da CUT,
da Direção Colegiada da FUP, de represen-
tantes da CTB, do MAB, da UBES, de parti-
dos políticos do campo da esquerda, sindica-
tos de diversas categorias e de movimentos
populares.
O ex-presidente Lula conclamou os tra-
balhadores e os nacionalistas a tomarem as

O dia 24 de fevereiro marcou o início de panha “O petróleo é nosso”. E os petroleiros, ruas em defesa da Petrobrás. “Em vez de
icarmos chorando, vamos defender o que é
uma grande reação nacional em defesa da mais uma vez, assumem o protagonismo des- nosso. Vamos defender a Petrobrás, porque
Petrobrás e do Brasil. O ato realizado pela ta luta. Com a participação de mais de mil pes- defender a Petrobrás é defender o Brasil, é
FUP e pela CUT na Associação Brasileira de soas dentro e fora do auditório da ABI, o ato defender os trabalhadores brasileiros, é de-
Imprensa (ABI) já está sendo considerado o contou com a presença do ex-presidente Luiz fender a democracia e a continuidade de um
pontapé inicial do mais importante movimento Inácio Lula da Silva e de diversos intelectuais e processo de revolução social que aconteceu
em defesa da estatal, desde a histórica cam-
lideranças de movimentos sindicais e sociais.
neste país nestes últimos anos”.
“ Foi bom ver os petroleiros à frente do ato. Ninguém tem maior au- Foto Gustavo Marsaioli

toridade moral para defender a empresa do que os petroleiros. Eles
são a vanguarda desse processo e devem ser reconhecidos en-
quanto tal por todos os que lutam por um desfecho que permita que
a Petrobrás saia muito mais forte desse episódio. Eles são
agora nossa força e nossa voz para defendê-la, mais do
que a direção da própria empresa se mostrou capaz de
fazê-lo. Seus rostos, suas falas, suas propostas e princi-
palmente sua disposição de luta devem se tornar conheci-
dos de cada um de nós, cada vez mais. Os petroleiros são
a liderança incontestável da tarefa de dar a linha para tirar
a Petrobrás do atoleiro e defender a empresa dos ataques
especulativos que pretendem destroçá-la”.

Antônio Lassance, cientista político, em artigo publicado na Carta Maior
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