Osmose portátil: Unificado não foi informado e não autoriza gerência da Replan a falar em nome do Sindicato

 

A empresa GE iniciou, há algumas semanas, a instalação de uma unidade de Osmose Reversa (portátil) na ETA da Replan sem o conhecimento do Unificado. Ao contrário do que tem sido dito na refinaria aos trabalhadores, em nenhum momento, a direção do Sindicato afirmou que está de acordo com o projeto e a atitude da gerência, de terceirizar o serviço.

Os diretores só conseguiram poucos esclarecimentos técnicos sobre o assunto porque foram informados por alguns trabalhadores e procuraram o CTO da área e o gerente da unidade. Nessas conversas, ficaram sabendo que a gerência tem declarado que o Sindicato está a par de tudo e que apoia os procedimentos da empresa. Isso não é verdade!

O Sindicato não emitiu qualquer tipo de posicionamento sobre o assunto, nem à categoria e nem à gerência. “A empresa não tem autorização para falar em nome do Sindicato e não é papel dos gestores dar o nosso posicionamento”, afirmou o coordenador da Regional Campinas, Gustavo Marsaioli.

A direção sindical destacou ainda que não desistiu do pleito do segundo operador de painel na ETA, que jamais apoiou a terceirização na empresa e que enviou um ofício à Petrobrás, solicitando acesso ao contrato de implantação da unidade de osmose portátil (leia o ofício na íntegra, acessando http://www.sindipetrosp.org.br/jdownloads/Documentos/2014/324.pdf).

Segundo Marsaioli, a informação que chegou até os diretores é que essa unidade será usada para manutenções. O Sindicato, entretanto, teme que essa seja mais uma porta de acesso à terceirização de trabalhadores.

O diretor informou também que já estão sendo realizadas assembleias com os trabalhadores da Utilidades para definir os próximos passos da campanha, que já tem indicação de mobilizações.

“Estamos agendando ainda reunião com a gerência da Petrobrás para discutir o número mínimo do efetivo da ETA, treinamentos do Coque e buscar esclarecimento oficiais sobre a unidade de osmose portátil”, concluiu Marsaioli.

Fonte: Sindipetro Unificado de São Paulo