Anel Viário de Candeias é conquista dos trabalhadores e do sindicato

Sindipetro-BA

A direção do Sindipetro Bahia já cobrava, em meados de 2012, a realização da obra que no último dia 13 o governo e a Rlam afirmaram que finalmente irão fazer: o Anel Viário de Candeias, com12 quilômetros, para ligar as BAs 522 e 523 à BR-324.

O primeiro projeto tinha orçamento de R$ 19,5 milhões e o novo tem custo total de R$ R$ 23,6 milhões, sendo R$ 1 milhão do Estado e o restante da Petrobras. A Secretaria Estadual de Infraestrutura também vai gastar mais R$ 5 milhões com as desapropriações, estima-se o início da intervenção até abril e a conclusão no primeiro semestre do ano que vem.                  

Esperamos que dessa vez ela saia realmente do papel para beneficiar não somente os trabalhadores que sofrem e se estressam faz tempo no percurso casa-trabalho e trabalho-casa – Rlam, Transpetro e OP-CAN\UPGN – mas também a população (e os motoristas) que moram e circulam na região metropolitana de Salvador.   

O diretor do Deyvid Bacelar acompanhou tudo isso desde o início, provocou e participou das reuniões na Rlam, Derba de Santo Amaro e com o prefeito de Candeias, Sargento Francisco (10\6).

Segundo Deyvid, todas as pesquisas da época (2011\2012\2013) apontavam o trânsito no entorno de Candeias como o maior foco de reclamação dos trabalhadores e da população da RMS. O sindicato mesmo recebia dezenas de telefonemas, cartas e emails denunciando os riscos de acidentes, os transtornos sociais e psicológicos (estresse) causados pelo péssimo estado da  BA 523 e pelas 2h40 de viagem de Mataripe a Salvador.

SINDICATO APRESENTOU PROPOSTA

Como todos devem lembrar, enquanto o anel viário não saia do papel,  o sindicato fez uma proposta para evitar a "via crucis" de Candeias: a Refinaria daria condições de tráfego aos ônibus da frota RLAM\Temadre por uma estrada de chão batido existente entre a DISUL e a PBio. Nesse caso, os ônibus sairiam da RLAM, passariam pelo Trevo da Resistência e entraria no 2º Trevo, onde fica o poço C50, direção a DISUL.

Depois, mais um percurso de 2 km em via privativa até a PBio, de onde seguiria em direção ao viaduto de São Sebastiao do Passé, com acesso a BR 324. Essa simples alteração daria contribuição na redução do tempo de viagem, ao evitar que a frota não circulasse dentro de Candeias. A direção da Rlam prometeu avaliar a sugestão e nunca se manifestou.