Sindicato negocia manutenção do efetivo na Rlam

Sindipetro BA

Na última quinta (06/03), os diretores Deyvid Bacelar, Agnaldo Soares, André Araújo e Gilson Sampaio participaram de importante reunião com o GG da RLAM; na agenda – exclusiva – o efetivo das novas unidades do HDT/HDS da Refinaria de Mataripe.

Diante dos muitos problemas enfrentados pelos trabalhadores, mais uma vez o Sindipetro cobrou o aumento do efetivo de 1 para 2 operadores de área da U-33 e a manutenção de 3 operadores no controle dos painéis das U-33, 34 e 35. Não são poucas as denúncias de operadores dessas complexas unidades de processo em razão da redução do efetivo, que  coloca em risco a vida dos trabalhadores (o jornal Diálogo 118 tratou dessa questão).

O que pouca gente sabe é que a RLAM passou por maus bocados no final de semana que antecedeu ao carnaval, assim como durante todo o período da festa, com emergências graves no sistema HDT/HDS que geraram perda de mais de um dia de produção de gasolina da U-39 e sucessivas dobras de 24h realizadas pelos operadores. Esse é um dos motivos, entre outros, que reforça a tese do Sindipetro de que é necessário o aumento do efetivo.

Assustado com o que viu, um dos operadores disse aos diretores do sindicato que por pouco não houve um grave acidente no local. Ele alerta ainda que muitas irregularidades continuam a ocorrer, como dobras de 24h, falta de Análise de Riscos de Manobras Operacionais e Desarme de Camadas de Proteção.

COMPROMISSOS ASSUMIDOS

– reuniões da gestão com os operadores de todas as turmas para que se encontre uma solução

– manutenção de 3 operadores nos painéis de controle das U-33, 34 e 35, até opinião contrária da operação

– elaboração de procedimentos para partida dessas unidades, pós trip, a fim de que elas não voltem a operar sem um plano de partida e sem a segurança devida para as pessoas e instalações, evitando acidentes e perdas materiais.

O sindicato continuará conversando e se reunindo com os operadores dessas unidades, que já estão muito sobrecarregados, para que não haja mais retrocessos quanto ao efetivo mínimo dessas unidades que trabalham com hidrogênio, hidrocarbonetos, altas temperaturas e pressões e milhares de instrumentos para serem acompanhados.