Em BH, petroleiros também marcaram presença no ato em defesa da democracia e dos direitos sociais

 

Gritos de: Não vai ter golpe e Fora Cunha embalaram os cerca de 12 mil manifestantes que saíram às ruas de Belo Horizonte,nessa quinta-feira, 20, em defesa da Petrobrás, da democracia e dos direitos sociais.

Os trabalhadores da Regap e Termelétrica Aureliano Chaves compareceram uniformizados para demonstrar a garra e o comprometimento da categoria petroleira na luta frente à tentativa do golpe e em defesa das conquistas e do patrimônio da Petrobrás. Diversos cartazes e faixas eram contra o ajuste fiscal, pediam reforma política, reforma agrária, o fim da corrupção, da terceirização e a defesa dos direitos.

A manifestação percorreu a Avenida Afonso Pena, onde foram realizados dois protestos.  O primeiro foi em frente à sede do Ministério da Fazenda, contra o ajuste fiscal. Os manifestantes gritaram “Fora Levy” e soltaram balões para chamar a atenção da população. O segundo foi em frente à prefeitura, contra o segundo aumento da tarifa de ônibus em menos de um ano. A marcha seguiu no sentido da Praça Sete e foi encerrada na Praça da Estação, com atividades culturais.

Para a presidente da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, a manifestação foi um dos maiores atos que Belo Horizonte já viu nos últimos tempos e o maior de 2015. Ela destacou a luta pela democracia, por mais direitos, contra o ajuste fiscal e afirmou: “A classe trabalhadora não vai pagar a conta. Propomos a taxação das fortunas, dos lucros dos bancos, a reforma política, para combater a corrupção”. 

Sindipetro/MG