Trabalhadores não devem entregar controle da unidade aos grupos de contingência

Chegamos ao segundo dia de greve com força total na Bacia de Campos, com cerca de 38 plataformas aderindo à mobilização. A orientação do Sindipetro-NF continua ser de parada completa da produção ou de apenas o volume mínimo de gás e óleo necessário para a segurança e a habitabilidade da plataforma. O impacto inicial estimado é de uma redução de 400 mil barris diários de petróleo.

O sindicato orienta aos petroleiros da Bacia que permaneçam a bordo e não entreguem o controle da unidade aos grupos de contingência que estão subindo. Nesse momento é importante que a categoria se mantenha tranqüila e não entre em embates com as gerências a bordo. Qualquer alteração na operação tem que ser negociada com o sindicato.

Os Geplats não tem direito a negociar efetivo e desembarque com os grevistas, só com o sindicato. Todos devem cumprir seus horários de trabalho, reunidos.

A diretoria do Sindipetro-NF reforça a necessidade dos trabalhadores estarem sempre acompanhados para evitar assédios. Caso esses assédios aconteçam, o sindicato deve ser notificado imediatamente pelos canais de comunicação disponíveis e pelo email [email protected].

É importante a categoria saber que a greve segue firme nas unidades marítimas. Estão no movimento de greve as plataformas PCE-1, PGP-1, PPM-1, PPG-1, PNA-2, PCH-1, PCH-2, PVM-1, PVM-2, PVM-3, P-07, P-08, P-09, P-12, P-15, P-18, P-25, P-26, P-20, P-31, P-32, P-33, P-37, P-40, P-48, P-50, P-51, P-52, P-53, P-54, P-55, P-56, P-61, P-62, P-63, P-65 e UMS São João da Barra. No Terminal de Cabiúnas (Tecab), em Macaé, os grupos continuam seguindo o indicativo do Sindipetro-NF e ocupando o terminal.

Fonte: Sindipetro NF