Protestos contra o golpe paralisam rodovias e diversos pontos na capital e interior da Bahia

Os petroleiros da Bahia acordaram cedo para mais um dia de luta em defesa da democracia e contra o golpe.  Juntamente com outras categorias eles participam, desde às 5h,  de diversas manifestações.

No começo da manhã, houve paralisação na Via Parafuso, Viaduto de Camaçari e na altura da empresa Cetrel.  De acordo com os manifestantes, na Via Parafuso, a Polícia Militar agiu de forma truculenta, utilizando inclusive spray de pimenta contra os trabalhadores.

O protestos aconteceram também em diversos pontos da  BA-535, BA-528, BA 522, BR´s 116 Norte e Sul e da BR-324, a exemplo da localidade conhecida como Menino de Jesus.

A diretoria do Sindipetro Bahia vem tendo uma ampla participação na luta pela democracia e contra o golpe nessa terça-feira, 10, se fazendo presente também no município de Alagoinhas, em áreas da Petrobrás a exemplo de Buracica e Fazenda Bálsamo, no  Trevo dos 50 até a entrada de Candeias, onde a manifestação causou um engarrafamento de cerca de 30km.

Em Salvador, ficou tudo parado na Avenida Suburbana. E acontecem ainda manifestações na Avenida Sete e no bairro do Comércio. Os professores e funcionários da Universidade Federal da Bahia  também aderiram ao protesto, convocado pela Frente Brasil Popular,  Frente Povo sem Medo e pelos movimentos sociais, e centrais sindicais, a exemplo da CUT.

Para o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, “é importante e imprescindível, nesse momento, externar a nossa insatisfação com o que está acontecendo no Brasil. Temos que ocupar as ruas de forma crescente, empunhar nossas bandeiras de luta e fazer com que ouçam nossas vozes”. O que não dá, afirma Deyvid, “é ficar de braços cruzados enquanto os votos de 54 milhões de brasileiros são jogados no lixo”.

Para ele “muitas pessoas que eram a favor do golpe estão despertando e começaram a entender que esse golpe é contra os trabalhadores. A hora de lutar é essa para depois não ficar chorando e sofrendo com as perdas de diversos direitos trabalhistas, que já estão em curso”.

Fonte: Sindipetro-BA