Petroleiros e movimentos sociais fecham rodovia em Macaé contra cortes de direitos e privatização da Petrobras

Petroleiros, estudantes e trabalhadores rurais sem terra realizam, neste início de manhã, protesto na rodovia Amaral Peixoto, em Macaé, próximo à base do Parque de Tubos, da Petrobrás. A estrada foi interditada nos dois sentidos por volta das 6h e, às 7h30, teve meia pista liberada.

Os militantes incendiaram pneus, ergueram faixas e fazem discursos sobre as pautas do movimento, contra o corte de direitos, o desmonte da Petrobrás e a entrega do pré-sal. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Greve e Paralisações, convocado pela CUT e demais centrais sindicais em todo o País.

O protesto também destaca o combate à reformas do ensino médio, da previdência e trabalhista, do governo Michel Temer. Está sendo lembrada ainda a situação dos servidores públicos do estado do Rio de Janeiro, com palavras dos militantes contra o chamado Pacote da Maldade, do governador Luiz Fernando Pezão.

Os petroleiros concluem, com o ato de hoje, duas semanas de protestos na região, aprovadas em assembleias da categoria. Se não houver avanços nas negociações da Campanha Salarial com a Petrobrás e recuo do governo e do Congresso Nacional nas pautas contrárias aos interesses dos trabalhadores, a previsão é da de realização de mobilizações cada vez mais intensas.

“O desmonte da Petrobrás está colocado, a venda do patrimônio brasileiro está colocada, e nós não vamos aceitar que os direitos dos trabalhadores sejam cortados. Têm acontecido redução de salários e punições indevidas. Hoje, dia nacional de luta, estamos aqui em Macaé fazendo a nossa parte, mostrando a nossa insatisfação com as medidas desse governo golpista”, disse Tezeu Bezerra, diretor do Sindipetro-NF, que responde interinamente pela coordenação geral da entidade.

Fonte: Sindipetro-NF