Petroleiros de MG aprovam indicativo de greve e param nesta segunda

Na próxima segunda-feira (19), os petroleiros de Minas farão greve de 24 horas contra a Reforma da Previdência. A decisão foi tomada em assembleias realizadas pelo Sindipetro/MG nos dias 15 e 16 de fevereiro com os trabalhadores da Regap, Termelétrica Aureliano Chaves e Transpetro.

Nas assembleias, a categoria aprovou o indicativo do Sindicato de seguir orientações da Central Única dos Trabalhadores (CUT Minas) acerca da campanha “Se botar pra votar não volta”, que é contra a proposta de Reforma da Previdência. E, na próxima segunda-feira, o indicativo da CUT para os sindicatos é de paralisação contra a proposta.

A data da mobilização foi marcada em razão da votação da proposta na Câmara dos Deputados, inicialmente prevista para ocorrer na próxima segunda-feira (19). No entanto, em razão de um decreto presidencial de intervenção militar no Rio de Janeiro, o Congresso está impedido de votar qualquer alteração na Constituição Federal. De qualquer forma, a campanha do governo para obter os votos necessários para aprovar o fim da aposentadoria continua e, por isso, a mobilização dos trabalhadores também está mantida.

Além da paralisação, que terá início a partir de 23h30 de domingo (18), o Sindipetro/MG também convoca toda a categoria para o ato de rua, organizado pela CUT e demais sindicatos, que acontecerá a partir de 16 horas do dia 19, na Praça 7 de Setembro, centro da capital mineira.

Com a aprovação do indicativo de seguir as orientações da CUT na campanha contra a Reforma da Previdência, qualquer mobilização convocada pela central e relacionada a essa luta está automaticamente aprovada pela categoria petroleira.

Greve contra privatização

Também nas assembleias foi votada uma paralisação de 24 horas no dia 20 de fevereiro contra a parada da RLAM, na Bahia e contra a privatização e o sucateamento da Petrobrás. A parada da refinaria estava prevista para iniciar no dia 20, mas foi temporariamente suspensa. Dessa forma, o Sindipetro/MG indicou a rejeição da proposta e a categoria votou com o Sindicato. Ou seja, não haverá paralisação no dia 20.

Via Tribuna Livre e Sindipetro-MG