Sindipetro convoca categoria a participar de setoriais e debater medidas urgentes contra ataques aos direitos dos trabalhadores

A diretoria do Sindipetro Bahia está realizando setoriais com a base para dar informações sobre temas de interesse da categoria como PLR e RMNR e debater a atual situação politica e econômica do Brasil e as medidas que o governo Bolsonaro vem tomando para enfraquecer o movimento sindical com o objetivo de facilitar a retirada de direitos, a privatização das estatais e a aprovação de um projeto de reforma da previdência que tonará inalcançável a aposentadoria.

As setoriais iniciaram no dia 13/03 e acontecem até o dia 29/03 em todas as unidades. Devido ao momento adverso, confuso e caótico pelo qual passa o Brasil é muito importante que a categoria participe desses encontros (veja abaixo o calendário com data e horário). Já aconteceram setoriais em Bálsamo, Araças, Miranga e Taquipe, onde houve uma boa aceitação da base, que se mostrou preocupada e disposta a participar da luta contra os ataques do governo Bolsonaro.

Para o diretor da FUP,  Deyvid Bacelar, “de todas as agressões à classe trabalhadora, protagonizadas por esse governo, a pior delas, pelas consequências, é a Medida Provisória 873, editada por Bolsonaro em pleno Carnaval, que visa desmontar a organização dos sindicatos, suspendendo o desconto em folha das mensalidades sindicais”.

Nas setoriais, onde trabalhadores e sindicatos discutem formas alternativas para garantir a continuidade e capacidade de luta do movimento sindical, os diretores estão explicando os desdobramentos dessa MP e o que o governo pretende ao enfraquecer os sindicatos (principalmente aqueles que representam trabalhadores das estatais), que é reduzir a luta contra a aprovação da reforma da previdência e contra a Resolução 23, que estabelece as diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre os benefícios de assistência à saúde aos empregados, o que na prática contribui para o fim da AMS. 

E ainda diminuir a resistência dos sindicatos contra a Resolução 25 da CGPAR, que enquadra os planos de previdência das estatais, determinando, entre outras coisas, que a contribuição máxima das patrocinadoras nos planos deve ser de 8,5% do valor da folha.

O Coordenador Geral do Sindipetro Bahia, Jairo Batista, afirma que a  MP 873 é inconstitucional, pois viola o Inciso IV do Art. 8° da Constituição da República e que providências jurídicas já estão sendo tomadas para que a Petrobrás não suspenda o desconto em folha das contribuições, como informou que irá fazer a partir do dia 25/03. 

[Via Sindipetro-BA]