Diretor Executivo da Petrobrás mente para o povo baiano ao defender venda da Rlam

Em entrevista concedida no dia 25, no “Jornal da Manhã” – exibido pela rede Bahia, o Diretor Executivo de Relacionamento e Sustentabilidade da Petrobrás – Roberto Ardenghy. Ele informou que não haverá demissões em massa. Que o consumidor sentirá no bolso a diminuição do preço da gasolina e dos derivados de petróleo, e que o impacto do negócio para a economia baiana será positivo.

Com o anúncio da confirmação pelo Conselho da Administração (CA) da Petrobrás, da venda da Refinaria Landulpho Alves – Rlam, o Sindipetro Bahia alerta que os preços dos derivados de petróleo na Bahia, principalmente o gás de cozinha, o diesel e a gasolina irão aumentar, sob o controle da Mubadala. Vale ressaltar que agora na Bahia teremos um monopólio privado, com objetivos claros – o retorno do investimento feito e a garantia absoluta da lucratividade – Mubadala Investment Company.

O diretor da Petrobrás mente descaradamente, afirmando que a venda da Rlam não irá gerar monopólio, a direção da empresa autorizou e referendou essa venda. Essa afirmação não é verdade, não acaba com monopólio, pelo contrário. Como a Petrobrás não tem argumentos para a venda da Refinaria Landulpho Alves, técnicos, financeiros, ou políticos, qualquer especialista no setor, afirmaria de forma contundente que a privatização da Rlam, vai gerar aumentos dos derivados do petróleo, não existe no nordeste nem no estado da Bahia qualquer concorrência com a refinaria.

Na verdade a Petrobrás entregou de bandeja o mercado baiano para o fundo árabe Mubadala, a nossa Refinaria Landulpho Alves. Sem contar, que se a Mubadala decidir por exportar parte da produção da refinaria para o mercado internacional, a Bahia deixará de arrecadar parte do ICMS gerado internamente para o estado da Bahia, os baianos serão reféns dessa nova política, além dos prejuízos na redução de empregos, da massa salarial, e na compra de bens e serviços, o Sindipetro Bahia repudia as afirmações do diretor, entrevista mentirosa, num ato de favorecimento e direcionamento de uma empresa de capital internacional em detrimento do povo baiano e do Brasil.

[Da imprensa do Sindipetro BA]