Petroleiros e movimentos sociais cobram do STF que pare as privatizações

 

Os petroleiros seguem em Brasília, acompanhando o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 5624, 5846, 5924 e 6029. As três ações tratam da autorização do Congresso Nacional para venda de estatais, nos casos que impliquem em perda de controle acionário e da venda sem licitação.

O julgamento teve início ontem e terminou empatado, com votos de quatro ministros. A sessão prossegue nesta quinta-feira, 06, com transmissão ao vivo pela TV Justiça.

Votaram contra as privatizações de estatais sem autorização do Legislativo o ministro e relator do processo, Ricardo Lewandowski, e o ministro Edson Fachin. Já os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso concordaram que para vender uma estatal ou subsidária não é necessário autorização do Congresso Nacional.

Junto com movimentos sociais e outras categorias, os petroleiros se mobilizam em frente ao Supremo, cobrando dos ministros que respeitem a Constituição e barrem as privatizações no Sistema Petrobrás e demais empresas estatais que estão sendo entregues pelo governo Bolsonaro.

Ontem (05/06), os trabalhadores protocolaram no STF o manifesto “Em defesa das empresas públicas, da Petrobrás e de suas subsidiárias”, que já foi endossado por mais de 100 entidades da sociedade civil. O documento foi encaminhado a todos os ministros do Tribunal.

Nas redes sociais, a CUT, a FUP e seus sindicatos realizam nova ação integrada, massificando a hastag #PrivatizaNãoSTF para pressionar os ministros a defender a soberania nacional. Participe, compartilhando os tuítes e postagens no facebook e instagram.

Acompanhe ao vivo o julgamento no STF:

[FUP]