A má fé explícita dos gestores da Petrobrás

 

Como a FUP já havia alertado em seu informe sobre a audiência realizada quinta-feira (29/08) no Tribunal Superior do Trabalho, a gestão da Petrobrás usou de má fé ao pedir a mediação do TST e rejeitar diante do ministro a prorrogação do ACT.

Não bastasse esse papelão, a Gerência de Gestão de Pessoas ainda distorceu a proposta feita pelo tribunal, mentindo deslavadamente para os trabalhadores.

Fake news típica de uma gestão bolsonariana.

Leia, compare e tire suas conclusões:

TST – notícia publicada em seu site

“O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Renato de Lacerda Paiva, propôs, nesta quinta-feira (28), a prorrogação do Acordo Coletivo de trabalho (ACT) vigente da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) por mais 30 dias a partir de 1º/9, condicionada à continuidade da mediação e ao comparecimento dos sindicatos e da empresa às reuniões unilaterais e bilaterais a serem realizadas em setembro”.

Petrobrás – informe publicado na intranet

“TST propõe mediação com prorrogação do ACT até 27/09, desde que não haja greve”

“A vice-presidência do TST encaminhou proposta de mediação até o dia 27/09/2019 no sentido de que os sindicatos se comprometam a não fazer greve e comparecer às reuniões agendadas e a Petrobrás a prorrogar o ACT enquanto durar a mediação.”

“Nesse cenário, a companhia iniciará o processo gradual de transição das práticas vigentes no ACT 2017-2019 para o previsto na legislação”.

FUP – informe publicado em seu site

“Apesar da mediação ter sido pedida pela Petrobrás, os gestores não aceitaram a proposta das federações de prorrogar o Acordo Coletivo e manter o processo de discussão em mesa de negociação, na própria empresa”.

“Diante da intransigência da Petrobrás, o ministro do TST também propôs que a empresa prorrogue o ACT e dê continuidade à mediação no Tribunal. A Petrobras tem até às 10h de segunda-feira (02/09) para responder se aceita ou não a proposta”.

[FUP]