Petroleiros baianos reforçam: Petrobrás fica no Nordeste

 

Trabalhadores da RLAM e da Transpetro começaram o dia  comemorando os 66 anos da fundação da Petrobrás, no Trevo da Resistência, na manhã dessa quinta-feira, 3 de outubro. Diante de um bolo, que espelhava o tamanho dessa grande empresa, eles ouviram os diretores do Sindipetro, que deram informes sobre as negociações coletivas e os encaminhamentos tirados pelo CD da FUP. Também ouviram representantes do Sindisefran e Siticcan.

Nos rostos, era possível notar apreensão e revolta diante da postura da atual gestão da Petrobrás que não está respeitando o processo negocial, além de pressionar e assediar os trabalhadores.

Mas o dia é também de festa. Festa para homenagear os trabalhadores, verdadeiros responsáveis pela Petrobrás ser a empresa que é hoje.

E foi assim, com um misto de sentimento de luta e de dever cumprido, que a categoria petroleira, juntamente com o Sindipetro, realizou a manifestação em comemoração aos 66 anos da Petrobrás. O local escolhido – o Trevo da Resistência – diz muito sobre a história dos petroleiros e da Petrobrás. O local  foi palco de greves e de grandes mobilizações da categoria, por isso ganhou esse nome. Ali também foi o nascedouro da Petrobrás. O Trevo é um triângulo que liga a RLAM (primeira refinaria da Petrobrás, criada antes mesmo da fundação da estatal), o campo de Candeias (primeiro campo comercial de petróleo do Brasil) e a Transpetro.

Teve parabéns, confraternização entre os presentes e uma certeza: a luta faz parte do DNA dos petroleiros, uma categoria combativa e que deve ser respeitada pela sua história.

Esse foi o recado dado pela categoria à direção da Petrobrás.

[Via Sindipetro-BA]