Negligência da Petrobrás com terceirizados aumenta riscos de contaminação na Rlam

 

Já são 22.169 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Brasil e 1.223 mortes. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, no domingo (12), mas segundo especialistas o número deve ser maior, pois há casos suspeitos que ainda não foram confirmados e o número de testes aplicados ainda é baixo.

A taxa de letalidade do vírus já chega a 5,5%. Mas a pandemia está sendo minimizada pela Petrobrás, principalmente quando se trata dos seus trabalhadores terceirizados.

As denúncias não param de chegar ao Sindipetro. A maioria delas vindo da RLAM. Recentemente, denunciamos os banheiros sujos, sem sabão ou toalha de papel na Unidade 39, o que surtiu efeito, mas temporário. Após limpos e equipados, os banheiros foram fechados e substituídos por banheiros químicos, que continuam sujos, sem sabão ou papel toalha.

Outro grave problema são os relógios de ponto, que além de não terem álcool gel, estão se tornando foco de uma possível contaminação, pois os trabalhadores de diversas empresas são obrigados a bater o ponto ao mesmo tempo, formando aglomeração. A empresa Potencial foi a única a flexibilizar o horário, liberando os seus trabalhadores a partir das 16h45.

Os ônibus também continuam lotados. Com tantas pessoas morrendo vitimas da covid-19, o que a Petrobrás e essas empresas estão fazendo é um atentado à vida humana. E serão responsabilizadas por isso.

A direção do Sindipetro vem denunciando, chamando a Petrobrás à responsabilidade e fazendo tudo o que está ao alcance da entidade, a exceção de mobilizações, que não podem ser feitas para não expor os trabalhadores.

Mais uma vez, entraremos em contato com a gerência da Petrobrás, alertando que a estatal é responsável pelo que acontece em suas unidades e que é urgente que as empresas ofereçam mais segurança aos seus trabalhadores. Caso não resolva essa situação, a Petrobrás está assumindo, de forma negligente, o risco de possíveis contaminações e mortes dos seus trabalhadores.

[Via Sindipetro Bahia}