Petroleiros de SP fazem coleta e distribuição de alimentos em Campinas

 

Com a doação de dirigentes, trabalhadores e apoiadores, o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo proporcionará a entrega de 67 cestas a comunidades periféricas da cidade de Campinas, onde fica uma das bases da entidade.

Os alimentos, todos orgânicos, produzidos sem o uso de agrotóxicos, foram adquiridos junto ao assentamento Milton Santos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a distribuição é organizada pela Central Única das Favelas (CUFA).

A primeira comunidade a ser beneficiada é a de Monte Cristo, na próxima segunda-feira (13), às 10 horas. A entrega ocorrerá no Bar da Rosinha, que fica próximo à creche Douglas Andreani.

Ex-diretor do sindicato e um dos responsáveis pela organização das doações Gilberto Soares, o Giba, destaca que a solidariedade e a integração com a comunidade são características do sindicato que, neste momento de crise, precisam crescer ainda mais.

“Nosso sindicato busca sempre ir além das necessidades da categoria e aproveitamos que quinzenalmente temos o pessoal do MST vendendo produtos orgânicos no sindicato para estabelecer uma parceria e ajudar quem tem mais sofrido com esse isolamento social”, explicou.

Quem quiser contribuir com doações pode entrar em contato com Giba (19) 99231-5252 ou Silvio Marques (19) 99158 1358.

Sindicato cidadão

Após a entrega das cestas em Monte Cristo, sindicato, MST e CUFA devem distribuir os alimentos também em Oziel e Gleba. Mais de 10 mil famílias serão beneficiadas nessas ações que acontecerão até o final de abril.

Para o coordenador da regional Campinas, Gustavo Marsaioli, a ação reforça a postura cidadã de quem precisa olhar o momento para atuar em benefício da classe trabalhadora.

“Tem sido um período de muito trabalho, apesar de nossas sedes estarem fechadas, porque, ao mesmo tempo, temos lutado contra a retirada de direitos da nossa categoria e buscado contribuir com as comunidades que mais necessitam, observando a partir das regiões onde temos nossas bases. Mas esse é o nosso papel, de sindicato que dialoga com os trabalhadores a partir de sua realidade”, apontou.

[Via Sindipetro Unificado de SP]