FUP e sindicatos exigem manutenção dos empregos durante a pandemia

Empresas como a Baker, Halliburton, Schlumberger e Superior estão propondo à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e aos seus sindicatos aditivos aos Acordos Coletivos de Trabalho para implementar mudanças na jornada de trabalho enquanto durar o estado de calamidade pública decretado pelo governo federal em função da pandemia.

Na proposta das empresas, a relação trabalho e folga vai continuar a mesma, sendo um dia de folga para cada dia trabalhado para o pessoal embarcado em regime de turno ou sobreaviso. O que muda é o prolongamento das escalas podendo ser de até 28 dias embarcado com as respectivas 28 folgas. Algumas empresas também querem redução salarial para os maiores salários ocupados por gerentes e diretores.

A FUP e seus sindicatos entendem que os trabalhadores podem dar sua cota de contribuição neste momento, mas em contrapartida as empresas precisam se comprometer em nao promover demissões enquanto durar a pandemia. Neste momento precisamos manter os empregos.

Essas empresas prestam serviços para a Petrobras, que é uma empresa estatal e tem o dever de contribuir com a estabilidade econômica do país. A maior responsabilidade social neste momento é manter os empregos.

Para que não haja demissões nas empresas terceirizadas a Petrobras precisa:

1) Suspender a hibernação de campos e plataformas de petróleo;

2) Manter os contratos de serviços com suas empresas terceirizadas.

Já existe no Brasil o movimento #naodemita com a participação de mais de 4 mil empresas que se comprometem em manter os empregos durante a pandemia objetivando evitar ou minimizar um possível colapso econômico e social.

A atual direção da Petrobras pode agir imediatamente por que sua Política de responsabilidade social estabelece os compromissos visando prevenir e mitigar impactos negativos das atividades da direta da Estatal em fornecedores de bens e serviços e comunidade local envolvida.

#NaoDemitaPetrobras

[FUP]