Sem fiscalização da Petrobrás, sobe número de empresas que tentam dar calote nos trabalhadores

As empresas terceirizadas estão muito à vontade na atual gestão do Sistema Petrobrás. Elas fazem o que querem, sem nenhum tipo de fiscalização. O resultado não poderia ser outro a não ser o calote nos trabalhadores. É o que está acontecendo com a empresa Ônix, que tem duas sondas de produção de petróleo em atividade e é contratada pela CTP da Petrobrás.

A empresa, que está com o pagamento dos salários atrasados,deixou de pagar o ticket alimentação dos funcionários. A ônix também não paga mais seus fornecedores, o que levou à suspensão do transporte de fornecimento da alimentação.

As atividades das sondas estão paralisadas e os trabalhadores, apreensivos, não sabem a quem recorrer para que seus direitos trabalhistas sejam pagos. O prejuízo é enorme, pois a Ônix deixou de recolher o FGTS e o INSS.

O caos se estende a outras unidades e gerências da Petrobrás, visto que fatos semelhantes acontecem na UN-BA e na Rlam. Mais uma vez as gerências estão mostrando incapacidade de contratar empresas idôneas, o que prejudica não só os trabalhadores, mas a própria Petrobrás.

O Sindipetro pede providências urgentes à Petrobrás para que a estatal retenha as faturas e valores a serem pagos à Ônix, utilizando-os para o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores. E que seja mais rigorosa na fiscalização a fim de proteger os direitos legais, trabalhistas e sociais dos trabalhadores. No mais, um alerta: a sanha do desmonte da Petrobrás, protagonizada pelo governo Bolsonaro, vai acabar com a estatal. Antes de ser privatizada, como querem Guedes e Bolsonaro, a Petrobrás será destruída.

[Da imprensa do Sindipetro Bahia]