FUP reivindica à Petros alongamento do prazo de pagamento dos empréstimos pela expectativa de vida, mas Fundação decide apenas pela suspensão por três meses

Representantes da FUP e de seus sindicatos filiados se reuniram com a direção da Petros para cobrar a resposta para a proposta feita pelas entidades sindicais de alongamento do prazo de pagamento dos empréstimos, de acordo com a expectativa de vida, para todos aqueles que possuem empréstimos com a Petros, possibilitando a diminuição do valor das prestações pagas.

O Objetivo da proposta era o de aliviar financeiramente os participantes e assistidos que possuem empréstimo com a Petros e estão pagando os equacionamentos. Com o alongamento do prazo, eles teriam a renda mensal aumentada, uma vez que o valor da parcela paga mensalmente seria reduzida de forma considerável.

Infelizmente, na reunião, a direção da Petros se negou a atender a esta proposta alegando dificuldades diversas. As entidades sindicais deixaram claro a sua discordância em relação a este posicionamento, pois esta é uma medida que não causa nenhum impacto atuarial ou prejuízo para o fundo de pensão. É uma decisão que depende exclusivamente da direção da Petros. Além de ser fácil de ser aplicada, trazendo benefícios imediatos.

No final da reunião, a Petros informou que apenas suspenderia por três meses a cobrança do empréstimo para aqueles que desejarem e ao final deste período iria fazer outra avaliação, podendo abrir uma nova opção de suspensão por mais três meses.

Esta não era a proposta que a FUP e os sindicatos queriam implementar, mas foi a proposta que a direção da Petros irá implementar. As entidades sindicais vão continuar tentando aprovar o alongamento do empréstimo pela expectativa de vida, enquanto isto os interessados que quiserem suspender o seu empréstimo por três meses devem aguardar que a direção da Petros ofereça esta opção.

É lamentável que a direção da Petros continue alheia à situação desesperadora pela qual passam os aposentados e pensionistas, proveniente dos descontos abusivos da AMS, que acabou impactando fortemente o orçamento financeiro da categoria.

[Com informações da imprensa do Sindipetro Bahia]