Aposentadoria especial: Petrobrás continua sem explicar critérios

Na reunião da Comissão Nacional de Aposentadoria Especial, ocorrida no último dia 03, a FUP voltou …







Imprensa da FUP

 

Na reunião da Comissão Nacional de Aposentadoria Especial, ocorrida no último dia 03, a FUP voltou a questionar os critérios utilizados pela Petrobrás para o recolhimento do GFIP, a contribuição extra para a previdência social, exigida para garantir o direito à aposentadoria especial. Menos de 7% do efetivo próprio da Petrobrás consta na listagem de recolhimento desta contribuição. A relação foi apresentada à FUP no ano passado, após uma série de resistência por parte da empresa. A Petrobrás, no entanto, continua sem explicar de forma clara e transparente que critérios utiliza no enquadramento dos trabalhadores para os quais recolhe a contribuição extra previdenciária.

 

Para tentar esclarecer alguns dos questionamentos da FUP, as Gerências de Saúde do Abastecimento da Petrobrás e da Transpetro apresentaram os critérios utilizados pelos higienistas nas avaliações ambientais de agentes químicos e físicos considerados nocivos à saúde do trabalhador. Já a Gerência do E&P fará sua apresentação na próxima reunião da Comissão. A FUP criticou algumas metodologias que geram distorções nas medições, como o critério de “sorteio honesto” utilizado pelo ABAST. A Federação também voltou a questionar a dissonância entre o SMS corporativo e as gerências locais, destacando a lacuna imensa que há entre os gestores da empresa e o chão da fábrica. “Poucas das decisões corporativas são de fato postas em prática”, denunciaram os dirigentes sindicais.