Zelaya recebe solidariedade dos movimentos sociais do Brasil

“A reação da oligarquia hondurenha é fruto também da aproximação do governo do presidente…

Vermelho

“A reação da oligarquia hondurenha é fruto também da aproximação do governo do presidente Zelaya aos governos progressistas da América Latina e do ingresso de Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e conseqüentemente seu distanciamento dos Estados Unidos, diminuindo ainda mais a influencia estadunidense na região”, afirma a nota.

O senador levará uma proposta de declaração para que o Parlamento do Mercosul, que se reúne em Montevidéu na próxima segunda-feira (17), manifeste sua reprovação ao golpe militar em Honduras.

Reconstrução da democracia

O presidente hondurenho afirmou que “a manifestação de apoio dos senadores fala bem do Brasil e da consciência democrática do povo brasileiro. Se o Brasil e os Estados Unidos estiverem contra o golpe, os golpistas não poderão permanecer muito tempo na usurpação do poder em Honduras e se reconstruirá a democracia”, disse.

Zelaya disse ainda que o povo hondurenho resiste ao golpe de estado, que foi "como uma guerra, em que se rompe o pacto social". O presidente denunciou que os golpistas já cometeram mais de dez assassinatos no país e que em Honduras estão ocorrendo violações aos direitos humanos, censura à imprensa, torturas e prisões por motivações políticas.

Inácio Arruda anunciou o apoio do PCdoB à luta empreendida por Zelaya, significativa para toda a América Latina, e lembrou que os brasileiros sabem o que significam golpes de estado que suprimem a democracia: “Não se trata apenas de apoiar o Presidente eleito, o que já seria suficiente, mas é ao povo de Honduras que estamos prestando solidariedade, porque sabemos do significado de uma ditadura, de um golpe militar”, destacou.